Entenda essa conexão e conheça a solução

O desastre no Rio Grande do Sul, que afetou 476 dos 497 municípios do estado, 2,4 milhões de gaúchos e desabrigou mais de 77 mil pessoas não é o único evento climático extremo que já presenciamos ou que presenciaremos.

Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), 80 milhões de pessoas em 1.942 cidades do Brasil vivem expostas a eventos climáticos extremos.

Perceba que estou me referindo a eventos climáticos extremos e não a desastres naturais. Confira o que essa diferença quer dizer, o que isso tem a ver entre os impactos das enchentes e a desigualdade social e qual a solução.

Como desastres naturais são, na verdade, eventos climáticos agravados pela desigualdade social?

Chuva ou calor, de fato, são expressões naturais; já a intensidade, a frequência e os seus impactos, não. Esses são construídos socialmente, ou seja, por ações humanas.

E como isso acontece? O aumento e a concentração de gases gerados pela queima de combustíveis fósseis, queimadas, desmatamentos e decomposição de lixo intensificam o efeito estufa, elevando a temperatura média da terra, o que acaba causando as mudanças climáticas.

Essas mudanças podem ser expressas, por meio do aumento de ondas de calor ou intensidade e frequência de chuvas, por exemplo.

Somados a essas alterações, em nossa sociedade, nos deparamos com territórios que enfrentam baixa qualidade de saneamento básico e dificuldade de acesso aos postos públicos, devido às grandes distâncias, o que diminui os recursos disponíveis nessas regiões para prevenção e recuperação de danos.

E aqui é importante perceber que esses territórios mais vulnerabilizados não são vulneráveis por si só; são construídos a partir de um conjunto de ações ou falta delas, que levam um espaço a condições de maior fragilidade.

E qual a solução?

Como esses eventos são construídos socialmente, podem ser reduzidos ou evitados com ações descritas em um plano de adaptação climática.

Esse plano pode contar com práticas como:

Encaminhamento de recursos para garantir boas condições de infraestrutura urbana, moradia, acesso à alimentação saudável e postos de saúde em territórios vulnerabilizados.

Além de medidas para garantir dignidade mínima para regiões menos favorecidas, podemos considerar medidas para a preservação da natureza, como:

Preservação e criação de espaços verdes, que facilitem a drenagem das chuvas e redução do efeito do calor em áreas urbanas;
Intensificação do uso de energias renováveis, que respeitem a natureza e a população em seu ambiente;
Apoio a produtores e indústrias que utilizem práticas para diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera, entre outras ações que protejam o meio ambiente.

Está na hora de levarmos a sério soluções efetivas para combater a desigualdade social e práticas que degradem a natureza no Brasil e no mundo!

Está na hora de termos representantes verdadeiramente engajados com a segurança de todos, em todos os ambientes e em todas as situações!

E não há melhor representante para o povo do que ele próprio!

O movimento A Revolta da Paz propõe a mudança da democracia representativa para a direta, na qual o povo aprova leis que promovam o bem-estar coletivo, seja no ambiente econômico, estabelecendo limites de juros e compartilhamento de lucros sociais ou na preservação do ambiente que nos rodeia.

Por um futuro digno para você, para mim e para quem amamos, estamos preparados e contamos com um manual com as soluções viáveis para realizar essas mudanças!

Se faltava apoio e saber como fazer a mudança, agora você tem os dois em um movimento.

Junte-se a nós! Esperamos você do lado de cá!

Desastres como no RS não são naturais e estão ligados com a desigualdade social

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